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As amoreiras



Amoreira é uma denominação popular utilizada para designar diversas árvores frutíferas, porém pertencentes a gêneros e famílias botânicas diferentes.


As amoreiras do gênero Rubus pertencem à família Rosaceae, como é o caso da amoreira-silvestre (Rubus ulmifolius) e da amoreira-vermelha (Rubus rosifolius).


Já as amoreiras do gênero Morus (ilustradas nas fotos) são árvores caducifólias (perdem as folhas nos meses mais frios), nativas de regiões temperadas e subtropicais da Ásia, África e América do Norte e pertencentes à família Moraceae. A maioria das espécies é de origem asiática.


O gênero Morus engloba atualmente 19 espécies e entre as mais cultivadas estão Morus rubra (amora-vermelha), Morus alba (amora-branca, cujas folhas são as preferidas para alimentação do bicho-da-seda) e Morus nigra (amora-preta).



As amoreiras são árvores de porte médio que podem medir de 4 a 12 metros de altura. O tronco apresenta casca levemente rugosa e de cor escura. As folhas são simples, de formato ovado ou cordiforme, com as margens serrilhadas ou denteadas e que apresentam pilosidade, que as tornam ásperas ao toque. As flores são pequenas, de cor branco-amarelada, agrupadas em inflorescências que surgem no final do inverno.


De crescimento rápido e facilidade de adaptação a vários tipos de solo (tendo como preferência os solos mais profundos e com certa umidade), as amoreiras são amplamente cultivadas como plantas ornamentais nas regiões de clima tropical e subtropical, pois formam ampla copa que oferece sombra nos meses quentes. As amoras amadurecem entre os meses de Agosto e Novembro no Brasil.



As amoras são infrutescências, cuja coloração varia de acordo com a espécie à qual pertencem e conforme o seu grau de maturação. São muito atrativas para pássaros, que fazem o serviço de dispersão, entre eles periquitos, sabiás, sanhaços e saíras. Ricas em vitamina C e em ferro, as amoras podem ser consumidas ao natural, ou na forma de compotas, doces, sorvetes e outros preparados.



As amoreiras devem ser cultivadas preferencialmente ao sol pleno, em solo fértil e regularmente irrigado, mas bem drenado. A multiplicação pode ser realizada por sementes, enxertia, estaquia e mergulhia dos ramos.



Por: Patrícia Dijigow


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