O coqueiro (Cocos nucifera) é uma planta que pertence à família das palmeiras (Arecaceae). É originário do Sudeste da Ásia e foi introduzido no Brasil no século XVI.
Pode crescer até 30 metros de altura, apresenta folhas pinadas de até 6 metros de comprimento, que caem com o crescimento da planta, deixando seu caule (chamado de estipe pela Botânica) exposto. O estipe não apresenta ramificações.
O coqueiro gosta de solos arenosos e salinos, com luz solar abundante e por este motivo, se espalhou facilmente ao longo de linhas costeiras tropicais.
O coco é um fruto classificado como drupa fibrosa. Um coqueiro produz em média 75 cocos por ano, sendo uma planta de valor econômico, da qual se aproveitam quase todas as suas partes.
Seja fresco e verde, ou seco e processado, o coco é muito popular na culinária e também é presença garantida nos quitutes juninos.
A água do coco é um líquido produzido durante a formação da semente, para servir como reserva de alimento para o embrião que dará origem a uma nova planta.
A fibra do coco é muito utilizada na jardinagem, em substratos e placas ou chips para cultivo de plantas, melhorando a retenção de umidade. Também pode ser utilizada em áreas maiores, como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação em áreas degradadas.
Segundo o livro "50 Plantas que Mudaram o Rumo da História" (de Bill Laws, publicado pela Editora Sextante), "na era pré-plástico o coqueiro se mostrou uma dádiva aos fabricantes ávidos por materiais baratos do Terceiro Mundo que servissem a uma multiplicidade de propósitos: de tinta, tapetes e cestas a comida e bebida. Na Indonésia e nas ilhas do Pacífico, o cultivador de coco acordava cedo para colher os frutos que eram expedidos para o mundo inteiro. Nenhuma célula do coqueiro deixava de ser aproveitada".
Foto: Felipe Fontoura
Texto: Patrícia Dijigow
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