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Os tricomas do alecrim


A floração do alecrim

O alecrim (Salvia rosmarinus) é uma planta aromática originária da região do Mediterrâneo que ocorre até 1500 metros de altitude. Pertence à família Lamiaceae e seu crescimento ocorre preferencialmente em solos de origem calcária.


O alecrim é amplamente conhecido e cultivado em diversas regiões do mundo, utilizado na culinária, na perfumaria, cosmetologia, medicina e em cultos religiosos, queimado como incenso em templos e igrejas, em banhos de ervas ou unção.


Devido ao seu aroma fresco característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que referência ao orvalho do mar. Anteriormente a espécie era conhecida e descrita pelo nome Rosmarinus officinalis mas seu nome científico atualmente correto é Salvia rosmarinus.


Detalhe da folha do alecrim evidenciando os tricomas. Foto: Anderson Santos

A foto acima mostra a visão microscópica de uma folha de alecrim, repleta de tricomas, que são apêndices epidérmicos que na maioria das vezes promovem a proteção da planta.


Os tricomas podem ser formados por uma ou mais células e são classificados em tectores, secretores, escamas (ou tricomas peltados), vesículas aquíferas e pelos radicais.


No caso do alecrim, vemos os tricomas secretores que são responsáveis pela síntese, armazenamento e liberação das substâncias aromáticas voláteis, que após técnicas de extração (como a destilação a vapor) dão origem aos óleos essenciais.


Essas substâncias são acumuladas entre a célula secretora e uma fina cutícula, na forma das gotículas brilhantes que vemos na imagem. Por este motivo, quando tocamos a planta, a cutícula é rompida e uma grande quantidade de aroma é liberado.



Por: Patrícia Dijigow

 

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