Adubação é a prática de levar nutrientes para as plantas, explica o agrônomo paisagista Gabriel Kehdi:
Quando pensamos em adubação devemos considerar três pontos: demanda que a planta tem por nutrientes; frequência de aplicação do adubo; tipo de adubo.
Cada espécie de planta tem uma demanda diferente pelos nutrientes. Algumas precisam de mais fósforo, outras de mais cálcio, outras de mais potássio. Uma planta pode precisar de bastante nitrogênio, outras só um pouco.
Na agricultura existem muitas pesquisas sobre a demanda por nutrientes das espécies cultivadas, mas no mundo das plantas ornamentais, o conhecimento é muito escasso. Por isso tendemos a fazer uma adubação mais genérica no jardim.
Sobre a frequência da aplicação, parte dos nutrientes que não são absorvidos pelas plantas se perdem. A forma mais frequente de perda é por lixiviação (a água que lava a terra e leva embora os nutrientes e minerais). O ideal é fazer uma adubação mais fraca, mas fazer sempre. Assim a planta sempre vai ter um pouco de nutrientes para absorver.
Sobre os tipos, temos uma infinidade, divididos conforme os materiais que deram origem ao produto: orgânicos (feitos de resíduos vegetais e/ou animais); minerais (feitos com produtos químicos sintéticos ou provenientes da mineração); e organominerais (uma mistura dos dois tipos anteriores).
Cada grupo traz vantagens e desvantagens. Entre os mais vantajosos estão os orgânicos, já que melhoram a terra além de levar os nutrientes para as plantas e também raramente têm o risco de queimar uma planta por excesso de aplicação.
Sei que você leu até aqui querendo uma dica do melhor adubo para usar. Infelizmente essa resposta não existe, já que depende de muitos fatores. Mas um dos meus adubos favoritos é o húmus de minhoca!
Você pode colocar na terra do vaso ou na terra do jardim. Uma dica de aplicação é 1 dedo de húmus sobre a terra, uma vez a cada 6 meses. Só não deixe o húmus chegar perto do caule da planta. Deixe um espaço entre o pezinho da planta e o adubo.
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