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A excêntrica beleza das aristolóquias



O gênero Aristolochia abrange as plantas que são popularmente conhecidas como papo-de-peru ou cipó mil-homens. O nome papo-de-peru se deve ao aspecto e cor de suas flores, que embora sejam muito chamativas e diferentes, não são utilizadas no paisagismo em virtude do aroma de matéria em decomposição que exalam para atrair moscas polinizadoras.



Existem mais de 500 espécies do gênero Aristolochia (família Aristolochiaceae). Algumas são espécies associadas às bordas de florestas, inclusive as estacionais e pelo rápido crescimento, podem ser cultivadas como cobertura de cercas e caramanchões. As espécies deste gênero são plantas que possuem substâncias nefrotóxicas para humanos e outros animais, como ácidos aristolóquicos.


A Aristolochia gigantea é um das espécies deste gênero, nativa e endêmica do Brasil. A planta ocorre nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, nos domínios fitogeográficos Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.



É uma trepadeira de crescimento vigoroso e caule lenhoso, podendo atingir até 3 metros de altura. Possui folhas cordiformes com nervuras bem marcadas e suas flores são axilares, solitárias e pendentes, que medem entre 20 e 25 centímetros de comprimento. A floração acontece entre a primavera e o outono, principalmente no mês de abril.


Para ser cultivada, necessita de sol pleno ou meia-sombra e prefere solo fértil e bem drenado, com regas regulares. Não tolera frio intenso ou geadas.

Pode ser multiplicada por estaquia ou sementes.



Por: Patrícia Dijigow


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