O bastão-do-imperador (Etlingera elatior) também é conhecido popularmente por flor-da-redenção, flor-de-cera ou gengibre-tocha e pertence à mesma família do gengibre (Zingiberaceae).
De origem asiática, a espécie é herbácea e rizomatosa, nativa de Bornéu, Java, Pequenas Ilhas da Sonda, Malásia, Sumatra e Tailândia. É cultivada em regiões tropicais e subtropicais de diversas partes do mundo, pelo rápido crescimento, exuberância e durabilidade das inflorescências. O paisagista Burle Marx foi um dos responsáveis pela popularização da espécie no Brasil.
O bastão-do-imperador pode crescer de 3,6 a 5 metros de altura e floresce principalmente na primavera e no verão. As flores são rodeadas por brácteas vermelhas ou avermelhadas, que atraem muitos beija-flores e borboletas e são agrupadas em inflorescência de formato globoso, sustentada por haste longa, com cerca de 1,5 metros.
O gênero Etlingera abrange 149 espécies e existem variedades de bastão-do-imperador que apresentam inflorescências de cores diferentes como branca, amarela e rosa. As flores surgem entre 1,5 e 2 anos após o início do cultivo. Algumas variedades apresentam as folhas de cor mais escura. Os cultivares "Red Torch" (brácteas vermelhas), "Pink Torch" e "Porcelana" (brácteas cor-de-rosa) se destacam no comércio de plantas.
Na Indonésia, as inflorescências e brotos integram também a culinária tradicional no preparo de pratos típicos, onde conferem sabor pungente.
Além do efeito ornamental na jardinagem e paisagismo, a durabilidade das inflorescências a fazem uma planta muito requisitada para a composição de arranjos florais.
O bastão-do-imperador deve ser cultivado preferencialmente à meia-sombra em solo fértil e bem irrigado, porém sem encharcar. Necessita de espaço para seu desenvolvimento, é sensível à geadas e ventos fortes e pode ser multiplicado por divisão da touceira, divisão do rizoma ou por sementes.
Por: Patrícia Dijigow
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