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Crisântemos: um espetáculo de cores e variedades

Atualizado: 10 de jul. de 2023



Os crisântemos são plantas que pertencem à família botânica Asteraceae, a mesma do girassol, alcachofra, camomilas, margarida, gérbera, carqueja, chicória, alface, dentre outras importantes plantas utilizadas para alimentação humana e com enorme potencial ornamental devido à exuberância de suas inflorescências, que são também muito utilizadas para a montagem de arranjos florais.



Essas plantas apresentam uma inflorescência composta, do tipo capítulo. Quando brincamos de bem-me-quer, malmequer, o que retiramos dos crisântemos ou margaridas, não são pétalas e sim brácteas, que têm a função de proteger as pequeninas flores que se agrupam no centro desse tipo de inflorescência.



Popularmente, aquilo que é chamado de miolo da flor, nada mais é do que um conjunto de microflores (centenas ou até milhares) unidas lado a lado formando uma inflorescência. Se observado bem de perto, é possível notar que cada microflor apresenta pétalas muito pequenas, sendo muitas vezes, amarelas. As brácteas externas apresentam uma variedade de cores podendo ser brancas, amarelas, lilases e rosadas.


O crisântemo-margarida é classificado como uma planta de dias curtos, que de acordo com a variedade, tem o florescimento induzido a partir da exposição a um período de menos de 14 horas de luz por dia. Isso faz com quem os produtores consigam dosar a intensidade luminosa e garantir a colheita das flores durante todo o ano.


Atualmente, a maior parte da produção é em vasos, o que tornou do crisântemo-margarida uma planta bastante consumida, devido à durabilidade após a aquisição.



O nome crisântemo é derivado de gênero botânico da família Asteraceae: Chrysanthemum, que significa flor de ouro. Entretanto, há outros representantes de diversos gêneros botânicos da família que recebem o mesmo nome popular. Isso se deve ao fato dos crisântemos cultivados serem híbridos, bastante complexos, resultantes do cruzamento de espécies principalmente dos gêneros Argyranthemum, Chrysanthemum e Dendranthema.


Dados históricos apontam que os crisântemos são cultivados há mais de 2.000 anos, sendo a China responsável pelo início desse plantio. No final do século XVII foi iniciado o cultivo de crisântemos na Europa, sendo esses de origem Asiática.



O gênero Argyranthemum, ao qual pertence a maioria das espécies de crisântemo-margarida (algumas são chamadas de margarida-de-paris), é originário da Macronésia, um conjunto de ilhas no Atlântico Norte, perto da Europa e da África.


Os crisântemos devem ser cultivados ao Sol pleno, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser regulares. A multiplicação é feita principalmente por estaquia.


Por: Anderson Santos



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