A Mata Atlântica se estende à partir do litoral brasileiro, apresentando diferentes gradientes de temperatura e altitude, de grande riqueza de espécies que formam um mosaico com diferentes tipos de vegetação que se inicia na praia e adentra pelo continente.
No interior da mata, em terrenos planos e geralmente em solos férteis, existe a chamada Floresta Estacional, que foi intensamente devastada no último século. Essa floresta é caracterizada por uma maior diferença na quantidade de chuva ao longo das estações do ano: em resposta ao período seco ou mais frio, a maioria das árvores perde as suas folhas, voltando a recuperá-las no início das chuvas. Isso permite maior entrada de luz no interior da floresta, que gera um clima mais seco e caracteriza uma diferente composição de flora e fauna.
Algumas espécies decíduas da Floresta Estacional são árvores de grande porte e bem populares como angicos, jequitibás, perobas, paineiras e jacarandás.
A Floresta Estacional foi escolhida como tema para o livro, aliado a criação do Jardim Botânico de Piracicaba, cuja missão está relacionada à conservação das espécies desta vegetação, para conciliar pesquisas científicas relacionadas ao levantamento das espécies com a produção de material que auxiliará na definição das plantas que enriquecerão o jardim.
A publicação traz mais de 1.000 fotografias de plantas, além de conteúdo que auxilia no reconhecimento das espécies e na caracterização das florestas estacionais do Brasil.
Seu grupo de autores inclui biólogos, botânicos e engenheiros agrônomos, liderados por Vinicius Castro Souza, professor na Esalq-USP desde 1991 e Diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2016-17).
O livro pode ser adquirido diretamente com a editora @taxonbr.
Disponível aqui: www.taxonbrasil.com.br/botanica/guia-das-plantas-da-mata-atlantica-floresta-estacional
Por: Patrícia Dijigov
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